A oportunidade de integrar o elenco da novela infantil da SIC fez com que os horizontes de Marco Medeiros se abrissem, quer no que toca à representação, quer à música. Será que é nesta segunda temporada que vamos poder ver, finalmente, o Flip apaixonado? Não sei, mas, por enquanto, não me parece que isso vá acontecer. Também ficou satisfeito pelo núcleo dos rapazes se ter aproximado? Com certeza que sim. Acho que houve uma aproximação progressiva entre nós, muito graças às tournées que fizemos com a Banda da Floribella. Acabámos por nos tornar muito unidos fora das gravações e, agora, na segunda série, ainda mais, pois contracenamos bastante vezes juntos. E agora contam com a presença do Afonso... Pois, para se juntar a mim, ao Rodrigo Saraiva e ao Tiago Barroso, veio o Afonso Pimentel. Somos um grupo completo, unido, divertido e acho que mais maluco (risos). Não se sente já cansado, depois de tantos meses de gravações? Não, é sempre uma diversão gravar com esta equipa e com estes colegas; talvez por isso o cansaço nunca se reflicta demasiado em nós. Já tocava guitarra antes mesmo de integrar a Banda da Floribella? Sim, há já alguns anos que tocava, mas nunca tinha levado isso muito a sério. Agradou-lhe esta vertente de poder representar e tocar ao mesmo tempo? Agradou-me bastante e isso, a seu tempo, vai dar os seus frutos. Em Floribella 1, os espectadores tiveram ainda a oportunidade de ver a outra sua faceta, que foi andar em cima de muros e a saltar das árvores. Já alguma vez tinha feito parkour ou foi a primeira vez? Não, nunca tinha feito. A única coisa do género que experimentei foi um workshop de arte circense, mas, ainda assim, não teve nada a ver. Confesso é que me ajudou, depois, a conseguir fazer parkour. É preciso alguma preparação especial? Não, acho que o que é mesmo preciso é uma grande dose de loucura (risos). Embora a arte circense tenha também alguns números meio doidos. Mas foi desenvolvendo o gosto pelo parkour? Gostei muito de praticar esta modalidade, mas o medo sempre foi mais forte, porque existe um certo risco de podermos cair e magoarmo-nos. Não é assim tão fácil como parece, requer muito treino e algumas quedas, também. Confesso que gosto mais de ver do que fazer... Nesta segunda temporada, não aparece essa modalidade... Pois não e fico com pena, porque sinto a falta daquele ambiente. Acho que foi muito engraçado e deu a conhecer às pessoas uma modalidade que, apesar de ter nascido em França há alguns anos, só agora começa a ser falada no nosso país. CD a caminho Para quem gostava de tocar viola, mas nunca tinha levado a "coisa" a sério, a vida do Flip, de Floribella, levou uma volta de 180 graus. De um momento para o outro, começou a não conseguir viver sem música e hoje, só pensa em lançar o seu próprio trabalho discográfico. "Estou a gravar as músicas do CD, que será o meu primeiro albúm de originais a solo", conta o jovem actor. in TV 7dias (nº 1064) in marcomedeiros.pt |